O presidente Lula já havia anunciado em entrevista ao Grupo Mirante no início de outubro que iria se reunir com Carlos Brandão para resolver o impasse em seu grupo político no Maranhão. A agenda já estava sendo organizada há pelo menos três semanas.
Se antes o clima já era tenso, a reunião vai acontecer em um clima mais tensionado ainda devido aos últimos acontecimentos. O primeiro tem relação com os áudios do “resolve Colinas que a gente resolve TCE” e também pela oficialização do PCdoB de deixar o governo Brandão com a entrega do cargo de secretário por Robson Paz, amigo pessoal do deputado Márcio Jerry (PCdoB).
Apesar do episódio dos áudios não ter surtido qualquer efeito a favor ou contra qualquer dos lados lulista no Maranhão, o fato deve entrar no diálogo da sexta.
Mas o que a classe política espera é que Brandão sai da reunião com o presidente Lula com uma solução para o grupo político do petista para 2026. Até o início de outubro, a ideia nacional é que um terceiro nome que una os dois lados seja a solução para o caso. O problema é quem é esse nome a unir os agora adversários.
O governador Carlos Brandão não deve mudar a ideia que vem defendendo há muito tempo: ele renuncia para disputar o Senado se o vice-governador Felipe Camarão (PT) também renunciar.
Agora é aguardar a reunião e o que de lá sairá. Se realmente sairá. (Imirante
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