O rigor da senadora, no entanto, parou diante de um nome que não apareceu na lista: o de sua própria irmã, Elisvane Gama, atual superintendente federal de Pesca e Aquicultura no Maranhão. Nomeada em 2023, Elisvane ocupa um cargo estratégico justamente em um setor que voltou ao centro de suspeitas — o do seguro-defeso, benefício pago a pescadores, mas que estaria sendo desviado por meio de “pescadores fantasmas”.
Os números chamam atenção: o Maranhão concentra cerca de um terço de todos os pescadores cadastrados do Brasil, algo em torno de 590 mil. Mas o estado possui apenas 621 barcos registrados — quase mil pescadores por embarcação.
Diante disso, cresce a pressão para que a CPMI não se limite a ex-membros do governo federal e alcance também gestores regionais. Inclusive aqueles com laços familiares com quem hoje conduz as investigações.
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