O contrato, que deveria atender ao transporte de estudantes, revela números que beiram o absurdo. Em apenas seis meses, o valor pago pela Prefeitura disparou em quase 200% em relação ao acordo anterior, ultrapassando a cifra de R$ 6 milhões. Como se não bastasse, um aditivo de mais seis meses foi assinado, elevando o montante total para aproximadamente R$ 13 milhões.Diante dos fatos, o MPMA não ficou inerte. Foram expedidos ofícios ao Conselho Superior de Justiça, ao próprio prefeito Jonas Magno para que explique a execução do contrato e à Assessoria Técnica da Procuradoria Geral de Justiça, responsável por analisar a legalidade da adesão à ata de registro de preços que deu origem ao acordo.
A abertura do Inquérito Civil é apenas o primeiro passo. Agora, cabe às autoridades aprofundar as investigações e, se confirmadas as irregularidades, responsabilizar os envolvidos. Afinal, Rosário não pode continuar refém de contratos duvidosos que drenam recursos públicos e comprometem o futuro da cidade.
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