quarta-feira, 24 de setembro de 2025

Instituto que recebeu R$ 34 milhões em Codó tem sede fechada em São Luís

O Instituto Gepas, alvo de denúncias de uso político de recursos públicos, virou símbolo da falta de transparência no Maranhão. Investigação do blog Acontece Maranhão mostrou que, mesmo após contratos milionários, a entidade funciona de forma misteriosa: em plena segunda-feira à tarde, a sede em São Luís estava fechada, sem qualquer atividade aparente.

Em 2025, somente na gestão do prefeito Chiquinho FC em Codó, o Gepas recebeu R$ 34 milhões via três contratos de “serviços terceirizados”. Especialistas alertam que esse tipo de operação serve para driblar a Lei de Responsabilidade Fiscal, ao maquiar gastos com pessoal como pagamento de serviços.

À frente da instituição aparece Aline Soares Barros Lobato, mas quem de fato atua é José Augusto Muniz Lobato Filho, primo da senadora Ana Paula Lobato, casada com o deputado estadual Othelino Neto. Ambos são apontados como articuladores políticos dos contratos.
A denúncia reforça suspeitas de que o Gepas seja usado como peça em um esquema para sustentar alianças políticas e movimentar milhões sem transparência. Agora, cresce a pressão para que Ministério Público, Tribunal de Contas e até a Polícia Federal investiguem o caso.

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