Conforme já vinha sendo alardeado por opositores do governador Carlos Brandão, surgiu um vídeo de Lorena Cutrim, esposa do assassino confesso Gilbson Cutrim, apontando suposta participação de membros da família Brandão nos atos criminosos praticados pelo marido.Para quem não lembra, Gilbson foi o homem que matou o empresário João Bosco Sobrinho, no Tech Office, em São Luís, em agosto de 2022. Uma das pessoas que apareceram na cena do crime foi o hoje conselherio do TCE-MA Daniel Brandão.
Em seu discurso, Yglésio comparou a nova narrativa ao rumoroso “Caso Reis Pacheco”. “Mais um intrumento de pressão em cima da família do governador”, destacou o parlamentar, que criticou o vídeo de Lorena Cutrim em entrevista após a sessão.
“A dor dela foi instrumentalizada, pela oposição, obviamente, com promesas de vantagem pessoal. Nitidamente, o vídeo é feito em tomada lateral, em que ela se direciona a um entrevistador, uma pessoa que vai estimulando a entrevista em vário pontos e que chega um momento do vídeo, que, por conta de toda a pressão psicológica […] ela termina chorando. Mas o teor do vídeo é confuso”, disse.
Segundo o parlamentar, o surgimento do vídeo de Lorena Cutrim seria uma preparação para um segundo ato: “Obviamente, isso é a preparação. Já sabemos que, nos próximos dias, será vazada a delação fabricada, ops, premiada do Gilbson”, completou, referindo-se ao fato de que, segundo se comenta nos bastidores, a transferência do matador de Pedrinhas para um presídio federal – com o caso tendo sido remetido ao STJ – teria como objetivo garantir uma mudança de depoimento que possa embasar uma ação de afastamento do governador do Maranhão.
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