Segundo o laudo da PF, após sete meses da tragédia, a queda foi provocada pela deformação do vão central, causada pelo excesso de peso dos veículos e falhas na manutenção da ponte. Peritos usaram drones, scanners a laser e modelagem 3D para reconstruir a cena do colapso.
A última grande reforma da ponte ocorreu entre 1998 e 2000. Os peritos identificaram que, nessa intervenção, foi feito um reforço lateral, retirada a camada original de concreto e aplicada uma nova camada de asfalto. Essa alteração pode ter comprometido a estrutura.
Em 2019, o DNIT encomendou um relatório técnico, publicado em 2020, que já apontava problemas graves: vibrações excessivas e um rebaixamento de 70 centímetros no vão central. O documento classificava as condições da ponte como “sofríveis e precárias” e recomendava reformas.
Uma tentativa de licitação foi feita em 2024, mas não teve vencedor. A ponte caiu antes que uma nova licitação fosse concluída.
Com o laudo em mãos, a Polícia Federal agora vai ouvir os responsáveis pelo planejamento de recuperação da ponte.
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